A taxa de juro implícita na dívida pública portuguesa está em queda na generalidade das maturidades e os juros a 10 anos ficaram aquém dos 6%, pela primeira vez em mais de dois anos. Comissão Europeia mostrou-se favorável ao pedido de Gaspar para extensão dos prazos da dívida.
A taxa de juro implícita na dívida pública portuguesa a 10 anos recuou 20,4 pontos base para 5,888%, segundo os dados genéricos da Bloomberg. A barreira dos 6% não era quebrada desde Dezembro de 2010.
Na emissão a cinco anos, a “yield” recuou 8,8 pontos base para 4,940% e na de dois anos desceu 6,4 pontos base para 3,274%. Isto num dia em que a Comissão Europeia se mostrou favorável à extensão do prazo para o pagamento da dívida portuguesa, de forma a facilitar o regresso ao mercado de dívida soberana.
Os juros da dívida têm vindo a descer nos últimos meses. Na dívida com prazo de 10 anos para a maturidade, a fasquia de 7% foi quebrada no final de 2012, enquanto os 8% foram-no em Outubro. Em Janeiro de 2012, os juros chegaram a superar os 17% e voltaram a estar abaixo dos 10% em Agosto.
Portugal pediu uma extensão dos prazos da dívida na reunião do Eurogrupo de segunda-feira e a Comissão Europeia mostrou-se, hoje, terça-feira, favorável à extensão do prazo para pagar dois terços do empréstimo de 78 mil milhões de euros. O ministro das Finanças Vítor Gaspar argumentou ontem que o objectivo é evitar a concentração "muito considerável" de "refinanciamentos" previstos nos anos de 2014 a 2016, e depois em 2021, como resultaria do acordo original, assinado na Primavera de 2011.
O pedido visa, também, facilitar o regresso de Portugal ao mercado, que poderá estar para breve com uma emissão com maturidade de cinco anos. A Bloomberg avançou que o regresso deverá ocorrer “num futuro próximo, sujeito às condições do mercado”, referindo que já estão contratados o Barclays, Banco Espírito Santo de Investimento, Deutsche Bank e Morgan Stanley.
A Comissão Europeia mostrou-se, hoje, terça-feira, favorável ao pedido de Vítor Gaspar, dizendo que “do ponto de vista da Comissão, o nosso entendimento, em principio, deverá ser de uma decisão favorável”, tanto para os empréstimos concedidos ao abrigo do Fundo Europeu de Estabilidade Financeira (FEEF) como do Mecanismo Europeu de Estabilização Financeira.
Olli Rehn, afirmou que os ministros das Finanças da União Europeia (UE) confirmaram a sua "confiança crescente" no regresso de Portugal e da Irlanda aos mercados, durante a conferência de imprensa que se seguiu ao final da reunião dos ministros das Finanças dos 27 (Ecofin), em Bruxelas.
Também na segunda-feira, a S&P emitiu uma nota sobre Portugal, tendo mantido o “rating” do País em “BB” e a perspectiva “negativa”, muito devido à incerteza em torno do Tribunal Constitucional. A agência financeira teme que o TC decida travar algumas medidas incluídas no Orçamento do Estado para este ano e que isso ponha em causa o esforço de consolidação orçamental.
A taxa de juro implícita na dívida pública portuguesa a 10 anos recuou 20,4 pontos base para 5,888%, segundo os dados genéricos da Bloomberg. A barreira dos 6% não era quebrada desde Dezembro de 2010.
Na emissão a cinco anos, a “yield” recuou 8,8 pontos base para 4,940% e na de dois anos desceu 6,4 pontos base para 3,274%. Isto num dia em que a Comissão Europeia se mostrou favorável à extensão do prazo para o pagamento da dívida portuguesa, de forma a facilitar o regresso ao mercado de dívida soberana.
Os juros da dívida têm vindo a descer nos últimos meses. Na dívida com prazo de 10 anos para a maturidade, a fasquia de 7% foi quebrada no final de 2012, enquanto os 8% foram-no em Outubro. Em Janeiro de 2012, os juros chegaram a superar os 17% e voltaram a estar abaixo dos 10% em Agosto.
Portugal pediu uma extensão dos prazos da dívida na reunião do Eurogrupo de segunda-feira e a Comissão Europeia mostrou-se, hoje, terça-feira, favorável à extensão do prazo para pagar dois terços do empréstimo de 78 mil milhões de euros. O ministro das Finanças Vítor Gaspar argumentou ontem que o objectivo é evitar a concentração "muito considerável" de "refinanciamentos" previstos nos anos de 2014 a 2016, e depois em 2021, como resultaria do acordo original, assinado na Primavera de 2011.
O pedido visa, também, facilitar o regresso de Portugal ao mercado, que poderá estar para breve com uma emissão com maturidade de cinco anos. A Bloomberg avançou que o regresso deverá ocorrer “num futuro próximo, sujeito às condições do mercado”, referindo que já estão contratados o Barclays, Banco Espírito Santo de Investimento, Deutsche Bank e Morgan Stanley.
A Comissão Europeia mostrou-se, hoje, terça-feira, favorável ao pedido de Vítor Gaspar, dizendo que “do ponto de vista da Comissão, o nosso entendimento, em principio, deverá ser de uma decisão favorável”, tanto para os empréstimos concedidos ao abrigo do Fundo Europeu de Estabilidade Financeira (FEEF) como do Mecanismo Europeu de Estabilização Financeira.
Olli Rehn, afirmou que os ministros das Finanças da União Europeia (UE) confirmaram a sua "confiança crescente" no regresso de Portugal e da Irlanda aos mercados, durante a conferência de imprensa que se seguiu ao final da reunião dos ministros das Finanças dos 27 (Ecofin), em Bruxelas.
Também na segunda-feira, a S&P emitiu uma nota sobre Portugal, tendo mantido o “rating” do País em “BB” e a perspectiva “negativa”, muito devido à incerteza em torno do Tribunal Constitucional. A agência financeira teme que o TC decida travar algumas medidas incluídas no Orçamento do Estado para este ano e que isso ponha em causa o esforço de consolidação orçamental.