Por Tiago Pariz
BRASÍLIA, 2 Jan (Reuters) - O superávit comercial brasileiro em 2012 foi o pior em 10 anos, resultado da queda das exportações, que devem se manter estagnadas em 2013, informou nesta quarta-feira o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.
O superávit comercial --exportações menos importações -- recuou 34,8 por cento em 2012 ante o ano anterior, para 19,438 bilhões de dólares --pior resultado desde 2002.
As exportações caíram 5,3 por cento no ano, para 242,580 bilhões de dólares, ficando bem abaixo da primeira estimativa de que as exportações atingiriam 264 bilhões de dólares em 2012. Esta foi a primeira queda das exportações anuais desde 2009.
"A crise atingiu as nossas exportações na variação de preços de produtos como o minério de ferro, e na retração de mercados importantes como a União Europeia. A crise também levou países a adotarem práticas protecionistas", afirmou a secretária de Comércio Exterior do MDIC, Tatiana Prazeres.
As importações somaram 223,142 bilhões de dólares, queda de 1,4 por cento sobre 2011, puxada pelo recuo de 19,5 por cento nas compras de automóveis. O setor automotivo foi beneficiado em 2012 pelo aumento da taxação dos importados e redução do impostos dos automóveis montados no país.
As importações de petróleo recuaram 4,8 por cento, enquanto houve crescimento de 7,3 por cento na importação de bens de consumo não duráveis, principalmente da China.
O gigante asiático consolidou-se como o principal parceiro comercial brasileiro, suplantando o posto que vinha sendo ocupado pelos Estados Unidos.
A Argentina, um dos principais destinos de bens manufaturados brasileiros, perdeu espaço, com as exportações brasileiras caindo 20,7 por cento e as importações recuando 2,7 por cento.
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BRASÍLIA, 2 Jan (Reuters) - O superávit comercial brasileiro em 2012 foi o pior em 10 anos, resultado da queda das exportações, que devem se manter estagnadas em 2013, informou nesta quarta-feira o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.
O superávit comercial --exportações menos importações -- recuou 34,8 por cento em 2012 ante o ano anterior, para 19,438 bilhões de dólares --pior resultado desde 2002.
As exportações caíram 5,3 por cento no ano, para 242,580 bilhões de dólares, ficando bem abaixo da primeira estimativa de que as exportações atingiriam 264 bilhões de dólares em 2012. Esta foi a primeira queda das exportações anuais desde 2009.
"A crise atingiu as nossas exportações na variação de preços de produtos como o minério de ferro, e na retração de mercados importantes como a União Europeia. A crise também levou países a adotarem práticas protecionistas", afirmou a secretária de Comércio Exterior do MDIC, Tatiana Prazeres.
As importações somaram 223,142 bilhões de dólares, queda de 1,4 por cento sobre 2011, puxada pelo recuo de 19,5 por cento nas compras de automóveis. O setor automotivo foi beneficiado em 2012 pelo aumento da taxação dos importados e redução do impostos dos automóveis montados no país.
As importações de petróleo recuaram 4,8 por cento, enquanto houve crescimento de 7,3 por cento na importação de bens de consumo não duráveis, principalmente da China.
O gigante asiático consolidou-se como o principal parceiro comercial brasileiro, suplantando o posto que vinha sendo ocupado pelos Estados Unidos.
A Argentina, um dos principais destinos de bens manufaturados brasileiros, perdeu espaço, com as exportações brasileiras caindo 20,7 por cento e as importações recuando 2,7 por cento.
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