O primeiro ministro da França, Jean-Marc Ayrault, confirmou nesta sexta-feira que "vários reféns" morreram durante o ataque do Exército da Argélia a um complexo de gás do país onde militantes islâmicos mantêm trabalhadores estrangeiros sequestrados. "A morte de vários reféns é algo deplorável", disse Ayrault a jornalistas em Paris. Ele também informou que conversou com o premiê argelino, o qual lhe afirmou que a operação de resgate prossegue.
A incerteza ainda predomina em In Amenas, onde, na última quarta (16), rebeldes atuantes no norte do Mali e ligados à Al-Qaeda reagiram à invasão francesa nesse país com um ataque a um complexo de exploração de gás operado por trabalhadores estrangeiros, localizado em In Amenas. Ontem, o Exército argelino realizou um ataque que, segundo um porta-voz dos rebeldes, teria resultado em até 50 mortes (35 reféns e 15 militantes).
Ayrault não deu indícios de quantas mortes foram confirmadas, tampouco suas nacionalidades, mas se sabe que há funcionários de inúmeros países em In Amenas. Mais cedo hoje, o ministro francês do Interior, Manuel Valls, disse que há a confirmação da fuga de dois funcionários franceses do complexo de gás. A petrolífera norueguesa Statoil, uma das empresas-membro da joint venture operante no campo do centro-sul argelino, anunciou também o resgate de um funcionário seu na última madrugada. A situação dos outros vários supostos sequestrados segue incerta.
Os rebeldes declararam que o ataque a In Amenas é uma retaliação à intervenção francesa no Mali, iniciada há uma semana, em cuja região norte esses militantes lutam pela formação de um governo autônomo. Segundo Ayrault, o fato de fazer reféns na central "confirma a gravidade da ameaça terrorista" na zona do Sahel. Para ele, "o que acontece na Argélia justifica ainda mais a decisão da França de ajudar o Mali, porque são os mesmos grupos terroristas".
O grupo de militantes, que se identifica pelo nome Mulathameen ("Os Mascarados"), prometeu mais ataques contra as forças francesas e o governo argelino, que considera aliado dos estrangeiros. "Nós sabíamos que o governo (Argélia) iria aliar-se à França na guerra", disse o porta-voz rebelde, segundo noticiou a agência de notícias da Mauritânia ANI. "Embora levemos em conta o sofrimento do povo argelino, prometemos mais operações contra o regime".
A incerteza ainda predomina em In Amenas, onde, na última quarta (16), rebeldes atuantes no norte do Mali e ligados à Al-Qaeda reagiram à invasão francesa nesse país com um ataque a um complexo de exploração de gás operado por trabalhadores estrangeiros, localizado em In Amenas. Ontem, o Exército argelino realizou um ataque que, segundo um porta-voz dos rebeldes, teria resultado em até 50 mortes (35 reféns e 15 militantes).
Ayrault não deu indícios de quantas mortes foram confirmadas, tampouco suas nacionalidades, mas se sabe que há funcionários de inúmeros países em In Amenas. Mais cedo hoje, o ministro francês do Interior, Manuel Valls, disse que há a confirmação da fuga de dois funcionários franceses do complexo de gás. A petrolífera norueguesa Statoil, uma das empresas-membro da joint venture operante no campo do centro-sul argelino, anunciou também o resgate de um funcionário seu na última madrugada. A situação dos outros vários supostos sequestrados segue incerta.
Os rebeldes declararam que o ataque a In Amenas é uma retaliação à intervenção francesa no Mali, iniciada há uma semana, em cuja região norte esses militantes lutam pela formação de um governo autônomo. Segundo Ayrault, o fato de fazer reféns na central "confirma a gravidade da ameaça terrorista" na zona do Sahel. Para ele, "o que acontece na Argélia justifica ainda mais a decisão da França de ajudar o Mali, porque são os mesmos grupos terroristas".
O grupo de militantes, que se identifica pelo nome Mulathameen ("Os Mascarados"), prometeu mais ataques contra as forças francesas e o governo argelino, que considera aliado dos estrangeiros. "Nós sabíamos que o governo (Argélia) iria aliar-se à França na guerra", disse o porta-voz rebelde, segundo noticiou a agência de notícias da Mauritânia ANI. "Embora levemos em conta o sofrimento do povo argelino, prometemos mais operações contra o regime".