Sete homens foram mortos em chacina em bar na noite de sexta (4).
Mais cedo, delegado disse que vítima era autor de denúncia contra policiais.
A Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo divulgou nota na tarde deste sábado (5) informando que "não há indícios" de que uma das vítimas da chacina que deixou sete mortos na noite de sexta (4) tenha sido o autor das imagens que denunciaram o assassinato do servente de pedreiro Paulo Batista do Nascimento, em novembro do ano passado, por policiais militares.
A chacina que deixou sete mortos ocorreu em um bar no Jardim Rosana, na região do Campo Limpo, na Zona Sul de São Paulo.
Mais cedo, o delegado-geral da Polícia Civil, Maurício Blazeck, disse ao SPTV que uma das vítimas da chacina era o autor das imagens gravadas que denunciaram os PMs. Com base nessa informação, o G1 publicou a notícia "Morto em chacina na Zona Sul de SP gravou morte de servente há 2 meses" às 12h27 e noticiou o caso na manchete do portal por cerca de quatro horas durante esta tarde. Na nota divulgada posteriormente, a Secretaria de Segurança Pública diz que a hipótese sobre a vítima da chacina ter denunciado policiais militares "havia sido aventada por moradores do bairro" (leia a íntegra da nota no final da reportagem).
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O governo também confirmou os nomes das sete vítimas: Brunno de Cássio Cassiano Souza, 17 anos, Laércio de Souza Grimas, 33 anos, Carlos Alexandre Claudino da Silva, 27 anos, Ricardo Genuíno da Silva, 39 anos, João Batista Pereira de Almeida, 34 anos, Edilson Lima Pereira Santos, 27 anos e Almando Salgado dos Santos Júnior, 41 anos.
Laércio de Souza Grimas era conhecido como "DJ Lah" e atuava no grupo Conexão do Morro. Segundo a nota da SSP, outras duas pessoas ficaram feridas.
Investigação
Blazeck disse na tarde deste sábado que durante as investigações e levantamento dos vestígios, "comentava-se na localidade, por terceiros que são moradores de lá, que poderia uma das vítimas estar relacionada à pessoa que tivesse feito as filmagens." No entanto, segundo o delegado, "as investigações avançaram neste sentido, na oitiva de pessoas ligadas às vítimas e ficou afastada essa hipótese."
Questionado se alguma das vítimas dizia no bairro ser autora das filmagens, o delegado respondeu. "Foi examente por isso que chegaram à conclusão de que uma das vítimas poderia estar relacionada com aquelas filmagens, porque de alguma forma ela tinha notoriedade dentro do Facebook e que poderia até alegar que seria um dos responsáveis por aquilo (filmagens)."
Sobre a possível conexão entre o crime e a morte do servente, o delegado afirmou que "a única (conexão) que existe é que o bar é exatamente defronte aonde teriam ocorrido as filmagens."
Perguntado se a pessoa que fez as filmagens está sob proteção policial, o delegado respondeu: "Não, porque não sabemos quem fez as filmagens."
Homens encapuzados
De acordo com o boletim de ocorrência, policiais militares foram chamados para atender a uma ocorrência de disparos de arma de fogo com vítimas dentro do bar e ao chegarem ao local encontraram cinco vítimas mortas, duas na entrada do estabelecimento e três atrás do balcão. O adolescente de 17 anos foi socorrido ao Hospital do Campo Limpo, onde morreu. Os três feridos, entre os quais dois homens de 20 anos e de 23 anos foram levados ao Pronto Socorro do Hospital do Campo Limpo. O terceiro ferido, levado ao Hospital M' Boi Mirim, morreu.
Ainda segundo a versão oficial, o proprietário do bar, de 49 anos, disse que um veículo Corsa que estava em frente ao estabelecimento, pertencia a uma das vítimas.
Segundo a polícia, 14 homens encapuzados chegaram em três carros, entraram no bar e realizaram mais de 50 disparos.
De acordo com testemunhas, os criminosos gritaram "polícia". Em seguida, carros da Polícia Militar chegaram. As cápsulas que estavam pelo chão foram recolhidas e ninguém pôde entrar no bar, ainda segundo as testemunhas.
Veja a nota da Secretaria de Segurança Pública
"Esclarecimento sobre mortes ocorridas na Zona Sul
Diferentemente do que foi noticiado durante o dia de hoje, a Policia Civil de São Paulo esclarece que não há indícios de que uma das vitimas da chacina ocorrida sexta-feira à noite em Campo Limpo, na Zona Sul da Capital, tenha participado de uma gravação de vídeo que mostra PMs atirando contra um servente de pedreiro do mesmo bairro, em novembro. A hipótese havia sido aventada por moradores do bairro. As investigações prosseguem com intensidade com vistas ao esclarecimento do crime.
Das nove vítimas, sete foram fatais. São elas: Brunno de Cássio Cassiano Souza, 17 anos, Laércio de Souza Grimas, 33 anos, Carlos Alexandre Claudino da Silva, 27 anos, Ricardo Genuíno da Silva, 39 anos, João Batista Pereira de Almeida, 34 anos, Edilson Lima Pereira Santos, 27 anos e Almando Salgado dos Santos Júnior, 41 anos." (Colaborou Tadeu Meniconi, do G1 em São Paulo.)
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Mais cedo, delegado disse que vítima era autor de denúncia contra policiais.
A Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo divulgou nota na tarde deste sábado (5) informando que "não há indícios" de que uma das vítimas da chacina que deixou sete mortos na noite de sexta (4) tenha sido o autor das imagens que denunciaram o assassinato do servente de pedreiro Paulo Batista do Nascimento, em novembro do ano passado, por policiais militares.
A chacina que deixou sete mortos ocorreu em um bar no Jardim Rosana, na região do Campo Limpo, na Zona Sul de São Paulo.
Mais cedo, o delegado-geral da Polícia Civil, Maurício Blazeck, disse ao SPTV que uma das vítimas da chacina era o autor das imagens gravadas que denunciaram os PMs. Com base nessa informação, o G1 publicou a notícia "Morto em chacina na Zona Sul de SP gravou morte de servente há 2 meses" às 12h27 e noticiou o caso na manchete do portal por cerca de quatro horas durante esta tarde. Na nota divulgada posteriormente, a Secretaria de Segurança Pública diz que a hipótese sobre a vítima da chacina ter denunciado policiais militares "havia sido aventada por moradores do bairro" (leia a íntegra da nota no final da reportagem).
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O governo também confirmou os nomes das sete vítimas: Brunno de Cássio Cassiano Souza, 17 anos, Laércio de Souza Grimas, 33 anos, Carlos Alexandre Claudino da Silva, 27 anos, Ricardo Genuíno da Silva, 39 anos, João Batista Pereira de Almeida, 34 anos, Edilson Lima Pereira Santos, 27 anos e Almando Salgado dos Santos Júnior, 41 anos.
Laércio de Souza Grimas era conhecido como "DJ Lah" e atuava no grupo Conexão do Morro. Segundo a nota da SSP, outras duas pessoas ficaram feridas.
Investigação
Blazeck disse na tarde deste sábado que durante as investigações e levantamento dos vestígios, "comentava-se na localidade, por terceiros que são moradores de lá, que poderia uma das vítimas estar relacionada à pessoa que tivesse feito as filmagens." No entanto, segundo o delegado, "as investigações avançaram neste sentido, na oitiva de pessoas ligadas às vítimas e ficou afastada essa hipótese."
Questionado se alguma das vítimas dizia no bairro ser autora das filmagens, o delegado respondeu. "Foi examente por isso que chegaram à conclusão de que uma das vítimas poderia estar relacionada com aquelas filmagens, porque de alguma forma ela tinha notoriedade dentro do Facebook e que poderia até alegar que seria um dos responsáveis por aquilo (filmagens)."
Sobre a possível conexão entre o crime e a morte do servente, o delegado afirmou que "a única (conexão) que existe é que o bar é exatamente defronte aonde teriam ocorrido as filmagens."
Perguntado se a pessoa que fez as filmagens está sob proteção policial, o delegado respondeu: "Não, porque não sabemos quem fez as filmagens."
Homens encapuzados
De acordo com o boletim de ocorrência, policiais militares foram chamados para atender a uma ocorrência de disparos de arma de fogo com vítimas dentro do bar e ao chegarem ao local encontraram cinco vítimas mortas, duas na entrada do estabelecimento e três atrás do balcão. O adolescente de 17 anos foi socorrido ao Hospital do Campo Limpo, onde morreu. Os três feridos, entre os quais dois homens de 20 anos e de 23 anos foram levados ao Pronto Socorro do Hospital do Campo Limpo. O terceiro ferido, levado ao Hospital M' Boi Mirim, morreu.
Ainda segundo a versão oficial, o proprietário do bar, de 49 anos, disse que um veículo Corsa que estava em frente ao estabelecimento, pertencia a uma das vítimas.
Segundo a polícia, 14 homens encapuzados chegaram em três carros, entraram no bar e realizaram mais de 50 disparos.
De acordo com testemunhas, os criminosos gritaram "polícia". Em seguida, carros da Polícia Militar chegaram. As cápsulas que estavam pelo chão foram recolhidas e ninguém pôde entrar no bar, ainda segundo as testemunhas.
Veja a nota da Secretaria de Segurança Pública
"Esclarecimento sobre mortes ocorridas na Zona Sul
Diferentemente do que foi noticiado durante o dia de hoje, a Policia Civil de São Paulo esclarece que não há indícios de que uma das vitimas da chacina ocorrida sexta-feira à noite em Campo Limpo, na Zona Sul da Capital, tenha participado de uma gravação de vídeo que mostra PMs atirando contra um servente de pedreiro do mesmo bairro, em novembro. A hipótese havia sido aventada por moradores do bairro. As investigações prosseguem com intensidade com vistas ao esclarecimento do crime.
Das nove vítimas, sete foram fatais. São elas: Brunno de Cássio Cassiano Souza, 17 anos, Laércio de Souza Grimas, 33 anos, Carlos Alexandre Claudino da Silva, 27 anos, Ricardo Genuíno da Silva, 39 anos, João Batista Pereira de Almeida, 34 anos, Edilson Lima Pereira Santos, 27 anos e Almando Salgado dos Santos Júnior, 41 anos." (Colaborou Tadeu Meniconi, do G1 em São Paulo.)
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