Investigação revela que jogadores do sexo feminino recebem três vezes mais ofensas quando jogam online que jogadores do sexo masculino.

Os resultados de um estudo realizado pela Universidade de Ohio indicam que as jogadoras têm uma maior probabilidade de ser alvo de ofensas que os jogadores do sexo masculino. As conclusões foram obtidas através da análise de interações entre jogadores no jogo Halo 3.

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O método utlizado pela equipa de investigação consistiu na criação de tags (para identificar os diferentes tipos de jogador), duas delas associadas a vozes pré-gravadas - uma feminina e outra masculina -, e a terceira serviu como elemento de controlo, não estando associada a qualquer tipo de voz. Os investigadores gravaram as reações dos oponentes às vozes, depois de proferidas algumas frases inofensivas (por exemplo: "Olá a todos" ou "Gosto deste mapa").

Depois de analisarem as repostas positivas, negativas e neutras, os investigadores chegaram à conclusão que das três tags, aquela que correspondia ao sexo feminino recebeu "no geral três vez mais" comentários negativos diretos do que o hipotético jogador masculino ou a tag de controlo (aquela sem voz).
As reações negativas para com o sexo feminino foram independentes das vitórias ou derrotas e da capacidade de jogo apresentada durante as sessões analisadas neste estudo.

Os resultados agora obtidos podem ser equiparados aos apresentados em diferentes estudos realizados ao longo dos anos. No ano passado, um inquérito realizado demonstrou que 80% dos 874 inquiridos acreditavam na existência de um sexismo crescente nas comunidades de videojogos.